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Historinhas virtuais - Bichos da Mata Atlântica

Nas aulas de Ciências, os alunos foram estimulados a criar histórias sobre bichos da Mata Atlântica. Porém, não era para simplesmente para escrever uma história. Cada história deveria conter um pouco de informação sobre cada bicho citado.

Escolhido o animal (ou os animais), cada grupo deveria contar sua história utilizando um programa da Microsoft chamado Photo Story. Associando a aula com a tecnologia, os alunos dos sétimos anos puderam desenvolver seus conhecimentos sobre os animais da Mata Atlântica, além de aprenderem a aplicar esses conhecimentos em um software e torná-lo público, para que outras crianças possam aprender também sobre os hábitos e características dos animais da Mata Atlântica.

Neste post estão os vídeos das histórias criadas pelos alunos. 
Divirtam-se!!




Um paraíso para ser preservado

No dia 22 de outubro, saímos todos para uma aula diferente. Fomos passar uma tarde no Núcleo da Pedra Grande. 

Esse lugar é um espaço preservado da Mata Atlântica e fica na Serra da Cantareira, um reduto desse bioma na cidade de São Paulo.

Ao chegar, todo mundo já notou a diferença em estar numa região na qual a mata é preservada... a diferença de temperatura totalmente perceptível na pele de todo mundo. Descendo do ônibus, um show dos macacos, com sua gritaria nas copas das árvores.

Durante nossa caminhada, olhos e ouvidos atentos. Todos prestando atenção às informações passadas pela monitora Sara, que aliás ajudou muito com tanta coisa que sabia sobre a Mata Atlântica. As professoras Silvia e Elissa foram complementando, pois conhecimento compartilhado é conhecimento somado.

Esse estudo do meio permitiu que o grupo tenha a exata noção do tamanho do prejuízo ecológico que herdaremos se esse bioma se extinguir. 






Resta só 6,98% de área de mata atlântica



A mata atlântica já tem menos de 7% de remanescentes. Hoje há 6,98% de sua cobertura vegetal, segundo levantamento parcial feito pela ONG SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e divulgado ontem em SP.

A redução porcentual verificada entre 2000 e 2005 é mínima, mas não em números absolutos. Em cinco anos, foram desmatados 95.066 hectares, equivalente a 8 mil Maracanãs. É muita vegetação derrubada para o bioma mais desmatado do país, um dos mais ameaçados do mundo e que guarda em locais de difícil acesso, como a Serra do Mar, seus maiores estoques.
Originalmente havia 136 milhões de hectares de mata atlântica. Em oito Estados analisados, sobram 9,47 milhões de hectares das florestas, restingas e mangues que formavam o bioma quando os portugueses chegaram. Goiás foi o que desmatou num ritmo mais alto: 7,94% do que existia no Estado até 2000, passando de 41.800 mil hectares de floresta para 38.841 hectares, uma perda de 3.319 hectares.

Contudo, foi o Paraná que perdeu a maior área: foram derrubados 28.142 hectares de florestas e 87 hectares de restingas, ou 1,34% do que existia no Estado - e 29,7% de todo o desmatamento registrado na mata atlântica no período estudado.

Para o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Rasca Rodrigues, o número deve ser comemorado, pois demonstra uma redução no ritmo de derrubada de 88%, comparado ao período de 1995 a 2000. Quanto aos motivos que ainda alimentaram o desmatamento, escalona uma série, de questões econômicas - “no Sul, onde estão os remanescentes, a população é pobre e tem lucro com a madeira” - a políticas - “há um confronto constante com os interesses locais”.

Ele também indica o crescimento da indústria da celulose no Estado como motor do desmatamento da mata nativa. Em nota oficial, ainda culpa um incêndio florestal em Bituruna, que consumiu 1 mil hectares, e assentamentos na mesma região. E diz que, apesar do aparelhamento crescente da secretaria, é impossível controlar a ação. “O desmatamento é um ato criminoso, assim como o seqüestro. Mas não dá para colocar um guarda em cada árvore.”

Fonte: O Estado de S. Paulo, Cristina Amorim, colaborou Giovana Girardi,13/12/2006.

Dia Mundial do Meio Ambiente

Nesse dia 5 de junho comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente mas, pra se dizer bem a verdade, a gente não entende ainda se é realmente um dia para ser comemorado. Só pra explicar um pouquinho a origem desse dia, copiamos um trechinho de um texto que conta a origem dessa data:

"O Dia Mundial do Meio Ambiente foi estabelecido pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 1972 marcando a abertura da Conferência de Estocolmo sobre Ambiente Humano.

Celebrado anualmente, desde então, no dia 5 de Junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente cataliza a atenção e ação política de povos e países para aumentar a conscientização e a preservação ambiental.

Os principais objetivos das comemorações são:
1. Mostrar o lado humano das questões ambientais;
2. Capacitar as pessoas a se tornarem agentes ativos do desenvolvimento sustentável;
3. Promover a compreensão de que é fundamental que comunidades e indivíduos mudem atitudes em relação ao uso dos recursos e das questões ambientais;
4. Advogar parcerias para garantir que todas as nações e povos desfrutem um futuro mais seguro e mais próspero."

Retirado do site do PNUMA: Programa das Nações Unidas para o meio ambiente 

Se a gente for observar os objetivos dessa comemoração, notaremos que há muito descaso da maioria da população sobre o conhecimento dos cuidados com o meio ambiente e, podemos acrescentar, até negligência mesmo. 
Difícil está observarmos o lado humanos das questões ambientais, já que a raça humana tem se preocupado muito mais com os lados econômicos. Hoje em dia, ou talvez já há muito tempo, o homem vê o planeta apenas como uma fonte inesgotável de recursos, imagina que esses recursos sejam infinitos. Basta olhar o desperdício de água e comida. Basta observar a quantidade de indústrias que surgem a cada dia, produzindo muitos produtos que talvez fossem desnecessários.
Será que existe jeito pra tudo isso? Como será o futuro que nos aguarda? 
Já dizia Gandhi que, os recursos que estamos usando, estamos emprestando das gerações futuras. Mais um motivo pra que a gente se preocupe com o panorama atual pois, se a gente ficar devendo, vai ser muito complicado. Simplesmente porque não haverá como pagar essa dívida.
Pensem nisso. Tratem do planeta com carinho. Isso inclui uma série de mudanças de atitudes. Com certeza você já aprendeu várias delas na escola. Agora é pôr em prática tudo isso.
Contamos com você.


Desflorestamento na Mata Atlântica




Em homenagem ao Dia da Mata Atlântica, comemorado hoje, 27 de maio, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais divulgaram uma ótima notícia: a queda de 55% na média anual de desflorestamento da Mata Atlântica, com relação ao último levantamento realizado no bioma, em 2008. 

 O dado faz parte do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica 2008-2010 - lançado pelas duas organizações - que analisa a situação do bioma, nos últimos dois anos, em 16 dos 17 Estados brasileiros que abrigam a Mata Atlântica - apenas o Piauí ficou de fora do levantamento, por falta de critérios que permitissem identificar os limites do bioma na região. Segundo o Atlas, em todos os Estados analisados, houve queda na média anual de desflorestamento da Mata Atlântica, sendo que os mais bem colocados do ranking foram Paraíba e Rio Grande do Norte, onde a taxa de destruição do bioma nos últimos dois anos foi de 0%. 

 Já o Estado que se saiu pior na conservação da Mata Atlântica, entre 2008 e 2010, foi Minas Gerais, que desflorestou 124,67 km², seguido da Bahia, com 77,25 km² de bioma destruídos - sendo que as matas secas foram as mais afetadas nas duas regiões. Ainda assim, houve queda de 43% e 52%, respectivamente, nas médias anuais de desflorestamento dos dois Estados. TAMBÉM UM ALERTA "Se levarmos em conta que há 25 anos, quando surgiu a Fundação SOS Mata Atlântica, desmatava-se áreas equivalentes a um campo de futebol, a cada quatro minutos, nesse bioma, os resultados apresentados merecem grande comemoração, mas é preciso atentar para os detalhes dessa publicação", disse Mário Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação, que destacou, ainda, os Estados que mais desmataram, nos 25 anos de trabalho da Fundação SOS Mata Atlântica - que já produziu seis edições do Atlas de Remanescentes Florestais do bioma: Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná. 

 O primeiro foi eleito, por duas vezes, campeão de desflorestamento no bioma, além de ter ficado, por três vezes, em segundo lugar no ranking dos Estados que mais destruíram a Mata Atlântica. Enquanto que Santa Catarina e Paraná ocupam, hoje, o terceiro e quarto lugar, respectivamente, no ranking dos desflorestadores do bioma e, juntos, são responsáveis por cerca de 50% de toda a região de Mata Atlântica desmatada nos últimos 25 anos. "O que esses três Estados têm em comum? Eles desrespeitaram a legislação ambiental vigente. Em Minas Gerais, por exemplo, houve grande desflorestamento, com permissão do governo, para cultivo de carvão vegetal, usado na produção de ferro gusa e, no Paraná, as áreas de araucária não eram consideradas, pelo Estado, parte da Mata Atlântica até o ano passado", contou Mantovani, que ainda questionou: "Se essas atitudes foram tomadas antes da aprovação da emenda 164, quando o Estado ainda não tinha legitimidade para tomar esse tipo de decisão, imagina o que eles não farão caso aprovem o novo Código Florestal como ele está hoje, com esta emenda, que estende aos Estados a decisão sobre a consolidação das APPs - Áreas de Preservação Permanente. 

E mais: imagina o que será dos outros biomas, que não têm leis específicas para protegê-los?". Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da Fundação, além de coordenadora do Atlas, concorda com Mantovani e acredita que essa publicação pode ser uma ferramenta poderosa para constatar as consequências negativas do novo Código Florestal na Mata Atlântica, caso o projeto de Rebelo seja mesmo aprovado. "Esses dados são super-recentes e, por isso, os considero um marco zero para medir os resultados da possível flexibilização do Código Florestal, mas claro, torço para que isso não aconteça e acredito que ainda seja possível reverter toda essa situação. 

As nascentes e beiras de rios prestam serviços ambientais importantíssimos para o contexto regional e, também, para o próprio produtor e, por isso, a proteção sobre elas deve ser aumentada e não o contrário, como propõe esse projeto que está no Congresso", salientou Hirota. 

POST SUGERIDO PELA ALUNA VALENTINA NAOMI - 7º B

 Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/mata-atlantica-desflorestamento-conservacao-codigo-florestal-628955.shtml

ESTUDO DO MEIO - JARDIM BOTÂNICO

Para começar nossa caminhada rumo ao conhecimento da beleza da Mata Atlântica, nosso grupo de alunos fez uma visita ao Jardim Botânico de São Paulo. Ali, puderam entrar em contato com várias espécies nativas da Mata Atântica e tirar fotos para a montagem do nosso arquivo virtual. Foi um momento de encontro e compartilhamento de conhecimentos. Dessa forma, os alunos puderam sentir um pouco mais de perto a grandeza desse bioma e a importância de preservá-lo.
Todo o trabalho foi realizado pelos grupos. Cada grupo montou um banco de imagens e farão a transferência delas para o Skydrive.

Abaixo, algumas das fotos tiradas pelo grupo dos alunos Jossei, Daniel, João Antonio, Fernanda Luiza e Victoria Martins.






SEJAM BEM VINDOS AO NOSSO PROJETO!!!

O que é o Projeto Herbário Digital?
É um projeto desenvolvido pelos alunos dos 7° anos do Colégio Santa Amália, unidade Saúde, São Paulo, que pretende desenvolver uma consciência de conservação do meio ambiente, especialmente voltado ao estudo da Mata Atlântica e sua importância como reserva de grande biodiversidade em flora e fauna.
Nosso projeto se realiza por meio de aulas diferenciadas, discussões, pesquisas e estudos do meio. Nossos estudos envolvem as disciplinas de Ciências e Geografia.
Nossa missão: conhecer e valorizar as principais espécies da Mata Atlântica. Compreender que todo ser vivo tem seu valor,  merece ser respeitado e ter direito pleno à vida. Reconhecer que aquilo que aprendemos na escola deve ser aplicado no nosso dia-a-dia e que os estudantes são cidadãos em fase de desenvolvimento de valores morais. 

Por que Herbário Digital?
Faz parte das atividades do nosso projeto, captar imagens de espécies vegetais da Mata Atlântica e montar um acervo digital dessas imagens. Também queremos compartilhar imagens para que a riqueza da Mata Atlântica possa chegar ao alcance de muitas pessoas, por meio das mídias sociais.

Esse blog foi desenvolvido para que possamos repartir com o mundo nossas opiniões e a causa que pretendemos defender. Nele, serão postadas notícias, artigos, fotos e vídeos, fruto de nossas pesquisas e de nossa autoria também. Esperamos que todos possam participar dessa "viagem" conosco!!